terça-feira, 2 de setembro de 2014

PROGRAMAÇÃO - CENTROS CULTURAIS

NEM O PIPOQUEIRO EM CIRCULAÇÃO - CENTROS CULTURAIS DE BELO HORIZONTE
ENTRADA FRANCA!


DIA
HORA
LOCAL

05/09

20h
Centro Cultural Lindéia Regina
Rua Aristolino Basílio de Oliveira, 445 – Regina

06/09

20h
Centro Cultural da Pampulha
Rua Expedicionário Paulo de Souza, 185 – Urca

09/09
19h30
Centro Cultural São Bernardo
Rua Edna Quintel, 320 - São Bernardo

12/09
19h
Centro Cultural Salgado Filho
Rua Nova Ponte, 22 - Salgado Filho

13/09
19h
Centro Cultural Lagoa do Nado
Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904 – Itapoã

16/09
19h30
Centro Cultural Vila Marçola
Rua Mangabeira da Serra, nº 320 – Serra

17/09
20h
Centro Cultural Alto Vera Cruz
Rua Padre Júlio Maria, 1577 - Alto Vera Cruz

18/09
19h
Centro Cultural Vila Santa Rita
Rua Ana Rafael dos Santos, 149 - Vila Santa Rita

19/09
19h30
Centro Cultural Urucuia
Rua W3, 500 – Urucuia

20/09
19h
Centro Cultural São Geraldo
Av. Silva Alvarenga, 548 - São Geraldo

23/09
19h30
Centro Cultural Zilah Spósito
Rua Carnaúba, 286, Conjunto Zilah Spósito - Jaqueline

24/09
19h
Centro Cultural Jardim Guanabara
Rua João Álvares Cabral, 277 – Floramar

25/09
19h30
Centro Cultural Vila Fátima
Rua São Miguel Arcanjo, 215 - Vila Fátima

29/09
19h30
Centro Cultural Padre Eustáquio
Rua Jacutinga, 821 - Padre Eustáquio

30/09
19h
Centro Cultural Venda Nova
Rua José Ferreira Santos, 184 – Novo Letícia

domingo, 2 de março de 2014

Passamos na Lei!!!

O projeto de Circulação de Nem o Pipoqueiro pelos Centros Culturais de Belo Horizonte foi aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de BH, confira a lista completa com os selecionados: LISTA COMPLETA.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Nem o Pipoqueiro - Manaus


Breves Cenas premiadas: jurados comentam cenas vencedoras da 5ª edição do festival

O júri do festival este ano é composto por Alexandre Mate, pesquisador e professor de teatro de São Paulo, por Fernando Villar, professor e diretor do teatro em Brasília, e pelo amazonense Jorge Bandeira, diretor, dramaturgo, crítico e professor do curso de Teatro da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)



quarta-feira, 27 de março de 2013

"Último dia de Festival Breves Cenas" - Jornal Em Tempo (Manaus)


Pipoca aos Macacos por Marcos Coletta


Fonte: http://horizontedacena.blogspot.com.br/
 
                                                                                 

Por Marcos Coletta

Eu sou um artista. Eu sou um artista de teatro. Eu sou um artista de teatro no Brasil. Eu sou um artista de teatro no Brasil tentando produzir minha arte de alguma forma digna. E por isso eu desejo: espaço para trabalhar, tempo disponível, parceiros interessados, dinheiro para financiar minha produção, dinheiro para pagar o meu trabalho e o trabalho da minha equipe, alguma divulgação da imprensa, algum reconhecimento da crítica, público espontâneo, pelo menos meia casa todos os dias, e, claro, liberdade criativa. Parece óbvio, elementar mas, infelizmente, sou visto como um exigente, um ganancioso. “Não reclame, você já tem o privilégio de fazer o que gosta em um país com 8 milhões de miseráveis”.

Eu sou um jovem artista. Um estudante de teatro. E quando eu me formo, ultrapasso os muros da escola para enfrentar um “mercado de trabalho” um tanto quanto sombrio e indefinido. De imediato me deparo com dois caminhos quase sempre opostos: o do teatro de grupo, influenciado pelas trajetórias de uma dúzia de companhias longevas e sólidas espalhados pelo Brasil; ou o das produções de elenco, onde posso ter a sorte de emplacar um espetáculo em cartaz ad infinitum, abrir minha própria produtora ou conquistar um papel de destaque na TV. E no meio destas duas sombras tem os testes de comercial, as animações de festa, teatro empresarial, dublagem, stand-up em bar... E, claro, há também a carreira acadêmica. Ah, a Academia... Não importa, estou atrás de dignidade, na sombra ou no sol, no palco, na rua, no espaço alternativo, no estúdio, no salão de festas, no salão da igreja, na sala de aula, ou na sala da minha casa recebendo os direitos autorais pelas minhas criações. O artista não é necessariamente um ser especial, mas no fundo do seu coração ainda habita aquele velho modelo romântico do gênio criativo e incompreendido, que precisa conviver com o conceito contemporâneo do artista empreendedor/gestor/lobista. É a partir destas e de outras angústias que acompanham toda a vida do artista, que as atrizes Fabiana Brasil, Cristina Madeira, Mariana Teixeira e Patrícia Teles (também diretora), integrantes do Coletivo NU, criaram a cena curta “Nem o Pipoqueiro” em 2011, que agora se transformou em peça longa e pôde ser vista no Festival Cena Espetáculo do Galpão Cine Horto. (Aliás, vale comentar o peso do Festival de Cenas Curtas do Cine Horto como incubadora de grupos e coletivos teatrais em Belo Horizonte, o que já se tornou uma tradição, uma grande aposta para tantos jovens artistas).

O espetáculo tem como mote o fracasso de uma apresentação teatral em que ninguém apareceu para assistir, nem o pipoqueiro. Nos cinco minutos iniciais vemos três atrizes seminuas e imóveis tentando sustentar uma falsa postura cênica, esperando que alguém apareça. Tais figuras já deixam clara a alusão à arte transformada em vedete da sociedade espetacular. Durante a espera e diante da constatação de que aquilo é um fracasso, as atrizes desconstroem suas imagens artificiais e iniciam uma série de comentários e questionamentos bem humorados sobre o ofício. Qualquer sugestão ficcional iniciada é rompida para acompanharmos um jogo de representação performático e metalinguístico, em que as atrizes são as personagens e vice-versa. As entradas frequentes da diretora Patrícia Teles como “Diretora” frisam ainda mais a estética e o discurso proposto. Por trás de uma comédia aparentemente inofensiva, se pretende uma discussão sobre a posição da arte e do artista na sociedade contemporânea afinada ao conceito de “Indústria Cultural” (ADORNO).

Muitos torcem o nariz para espetáculos metateatrais que abordam a dificuldade em se fazer teatro, e os rotulam, quando sérios, de vitimistas ou autoindulgentes, e quando cômicos, de um truque superficial e batido de identificação a partir de clichês e rótulos. Mas, no caso de “Nem o Pipoqueiro”, a ironia e a busca por um humor mais refinado, causa mais um efeito crítico e reflexivo, sem abrir mão do divertimento. As três atrizes (e a diretora) proporcionam cenas quase autobiográficas, no entanto, não caem no ranço contemporâneo e puramente formal do depoimento pessoal. Não é um espetáculo sobre suas próprias figuras, mas sobre desejos e fracassos, ou sobre como um sonho inocente de criança se transforma em um jogo perverso a troco do reconhecimento, ou sobre o desencantamento do mundo, ou a visão poética da vida versus a realidade que nos violenta e nos obriga a fazer o que nem sempre queremos. As atrizes falam sobre os motivos pelos quais estão ali, relembram seus sonhos de criança em ser famosa, criam pequenas querelas sobre a arte engajada versus o entretenimento vazio, satirizam prêmios teatrais, patrocínios, veículos de comunicação, e trazem à tona a ideia distorcida de que o que é “bom” merece fama, e que só este tipo de reconhecimento sustenta a qualidade de um trabalho artístico. Neste sentido, a cena “Como ser uma boa atriz em um sistema capitalista de emoções efêmeras da sociedade do espetáculo? Ou... como comover o espectador?” é alegoria perspicaz das contradições absurdas vividas pelo artista contemporâneo, e traz consigo todo um debate sobre a crise do teatro na cultura contemporânea espetacularizada, sua utilidade, sua pertinência, sua impopularidade, suas táticas de guerra em uma sociedade hiper-real, em que o simulacro deixou de ser apenas uma falsa representação de algo, para substituir legitimamente este algo. Um mundo organizado em torno da simulação (BAUDRILLARD).


Se as atrizes reais representam atrizes sem público, nós, público real, representamos nossa própria ausência, o que nos faz refletir sobre nossa condição de espectador (ou simulacro de), e, ainda mais, nosso lugar como consumidor de arte. Vivemos em uma democracia, o que no mundo capitalista se resume à liberdade de consumo: podemos escolher não ir ao teatro, ao museu, à exposição, à livraria, que competem de igual com um shopping (há teatros em shoppings, inclusive). As pessoas trabalham muito, ganham pouco, e precisam gastar seu dinheiro naquilo que realmente consideram atrativo e prazeroso. Neste mercadão, o artista precisa fabricar suas vitrines, seus pódios, seus rankings, a fim de tornar seu produto atraente, legitimar sua importância, criar as iscas para pescar público, patrocinador, curador e crítico. E se por sorte e muito marketing, atinge o “sucesso” e causa a idolatria, desafio maior é se manter, pois este canhão de luz não é um canhão seguidor.

O totem de papelão em tamanho real das atrizes, que chega a substitui-las em cena, sugere mais uma vez o simulacro e a reificação da figura do artista, sua “coisificação”. Ao mesmo tempo, o papelão expõe a fragilidade e a precariedade de uma aparência perecível. A situação e o ambiente decadentes armados e escancarados pela peça deixam patente nosso projeto falido de cultura, e comprova a “falsidade do real”, pois “num mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento do falso” (DEBORD). Todo o tratamento intencionalmente amador e trash dado à cena é um contraste ao “valor de exposição” (BENJAMIN) que nossa cultura capitalista exige de uma obra de arte ‘bem sucedida’. Assim, ao mesmo tempo em que as ‘atrizes fictícias’ buscam sua inserção alienada na indústria cultural, as ‘atrizes verdadeiras’ oferecem ao público um elogio à subjetividade contra a função do mero objeto.

Vale citar ainda as inserções muito acertadas de vídeos que complementam a cena e dialogam com a realidade. Como na montagem de trechos de falas de artistas consagrados como Fernanda Montenegro e Maria Bethânia sobre a arte, em uma colagem de efeito contraditório e dialético. Ou no vídeo final em que elogios de artistas famosos de televisão usados como estratégia de marketing de espetáculos teatrais são montados de forma a fazer falsa referência à peça.

“Nem o pipoqueiro” não ganha o Prêmio Shell, nem estampa a capa da Bravo. Pelo contrário, nos seduz com humor e lingerie para justamente repensar a importância disso tudo.

27 de março de 2013.

Referências:
ADORNO, T. W. e HORKHEIMER, M. A Indústria Cultural: O Esclarecimento como Mistificação das Massas.
BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulações.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica.
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo.

Festival Cena-Espetáculo - Jornal O Tempo

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Festival Cena-Espetáculo do Galpão Cine Horto

AlÔ Minas Gerais, dia 20 de março tem Nem o Pipoqueiro no Galpão Cine Horto em Belo Horizonte. - Falta muito mas somos ansiosas e já liberamos o flyer das meninas de cinta-liga! -Contamos com a ajuda de vocês na divulgação, espalhem, avisem os amigos, compartilhem... vamos encher o Cine Horto, aproveitem que é por conta da casa!!!



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Nem o Pipoqueiro em MANAUS!

Nem o Pipoqueiro está entre as cenas selecionadas para participar do 5º Festival Breves Cenas de Teatro em Manaus. O Festival acontece em março e já estamos ansiosas para nadar com os botos!


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nem o Pipoqueiro, nem a merda? - Marina Viana

Dizem que a expressão merda vem desde o período elisabetano.  Quanto mais cavalos em frente ao teatro, mais público e consequentemente mais merda. Dizem que pipoqueiro substitui a merda nos dias de hoje sendo termômetro de espetáculo de sucesso. Pipoqueiro vai onde tem fila.


Nascidas pós-ditadura, crescendo em anos de abertura, assistindo a Xuxa, crescendo em uma nova relação com a fama, com a tevê, a cultura, a internet, o teatro...  Como lidar? Como viver de teatro? Qual teatro dá fila na porta?

Onde está o público? O que é o sucesso? O público é uma lebre morta? O artista...? Toda purpurina que reluz é ouro? O fracasso… Everybody loves the winner so nobody loves me? Fazer teatro nos dias de hoje é o que? Resistencia? Nostalgia? Sacerdócio? Anacronismo? Ou ele ainda faz sentido? O que fracassou? O teatro em si? O mercado? A política publica? O artista? A plateia?  Quem é o obsoleto?  O ingresso? A caixa preta? A TV? O capitalismo? O ator?
Foto: Andreza Coutinho

As pessoas querem se encontrar? É contraditório as pessoas marcarem flashmobs  pela internet, e tenham perdido o sentido de encontro que o teatro significa ou significou. Perdeu mesmo? Pra mim o sentido do encontro ainda existe. E queremos gritar. Mesmo sendo o mundo uma gritaria só.

As atrizes e diretora de nem o pipoqueiro gritam, só com as roupas de baixo, em um tempo de velórios e exorcismos. Tanta coisa morrendo diante dos nossos olhos, apodrecendo, fedendo, que é preciso ao menos que agente pare pra pensar. Pra falar. Pra velar. Pra enterrar. Pra expor. Ainda é tempo de teatro. Claro.

E queremos gritar! O mundo realmente apesar de previsível não parou lá fora, e eu subo no banquinho e falo de mim. De nós. Eu estou no mundo. Alguém sempre para pra escutar... E talvez, como é de praxe na comunicação em grandes manifestações de rua quando não há megafone, (em que um primeiro bolinho de gente da um comando, o segundo bolinho mais próximo repete para o próximo bolinho que repete para o próximo e assim por diante) eu fale/escute/alcance/encontre mais gente na multidão.

Eu estou com vocês!

Marina Viana
(Atriz que escreve e escritora que atua).
Primeira Campainha / Teatro 171
www.1campainha.com

Nem o Pipoqueiro - UFMG

Nem o Pipoqueiro no PROJETO QUARTA DOZE E TRINTA - UFMG.

Dia 21 de novembro (quarta) . 12h30 . Auditório da Reitoria da UFMG (Pampulha)













terça-feira, 13 de novembro de 2012

Nem o Pipoqueiro - Sesc Palladium / Belo Horizonte

Depois de uma feliz estreia no Rio de Janeiro (Teatro Gláucio Gill), voltamos a Belo Horizonte onde tudo começou!

O Sesc Palladium recebe, de 15 a 18 de novembro, o espetáculo Nem o Pipoqueiro. Nele, três atrizes com roupa de cabaré aguardam a entrada do público, enquanto o tempo passa, a ponto de se tornar angustiante. A partir de um certo momento, surgem questões que irão modificar o relacionamento entre o trio. A montagem colaborativa trabalha com linguagem performativa, metateatral e dialoga com o audiovisual.

Endereço: Av. Augusto de Lima, 420 - Centro
Belo Horizonte/MG

Telefone: 31 3214-5350

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

8º Mostra Cena Breve Curitiba

A cena curta NEM O PIPOQUEIRO participou da 8º Mostra Cena Breve Curitiba organizado pela CiaSenhas de Teatro e foi uma das cenas selecionadas para participar da Circulação nas cidades de Campo Largo, Lapa, Morretes e Antonina!

Mais informações sobre a Mostra no site: www.ciasenhas.art.br


terça-feira, 2 de outubro de 2012

ESTREIA! Nem o Pipoqueiro / Rio de Janeiro

ESTREIA! Dias 31 de outubro e 1º de novembro (quarta e quinta) NEM O PIPOQUEIRO no Teatro Gláucio Gill em Copacabana. Ajudem a divulgar, compartilhem!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Nem o Pipoqueiro na [mostra hífen de pesquisa-cena]

Errata: A [mostra] alterou a data do ensaio-aberto de [Nem o Pipoqueiro] para o dia 27 de setembro, quinta-feira!

domingo, 15 de julho de 2012

Nem o Pipoqueiro em processo...

Olá,

Estamos ensaiando para transformar a cena de 15 minutos em uma peça e estreiamos em outubro no Rio e em Belo Horizonte.

Em BH está confirmado o dia 31 de novembro na Reitoria da UFMG, dentro da programação do Quarta Doze e Trinta. No Rio as datas ainda estão em aberto, mas logo, logo a gente divulga!

Enquanto isso...

Vocês podem acompanhar em nossa página do Face vídeos e fotos do processo:
http://facebook.com/nemopipoqueiro

Até!